A colaboração sistemática que o MEM tem vindo a sustentar com diversos organismos e entidades, tem obrigado a alguns esforços mas com grandes benefícios para o crescimento da própria instituição. São muito gratificantes as palavras dirigidas ao movimento, em diversas situações, e proferidas por algumas importantes figuras da pedagogia e das ciências da educação.
Albano Estrela, enquanto presidente do conselho científico da faculdade de psicologia e ciências da educação de Lisboa, em julho de 1990, na sessão de abertura do 12.º congresso do MEM dizia “como associação de formação cooperada, o movimento da escola moderna tem sido em Portugal a organização mais coerente na formação de professores. Este movimento, pelas suas características próprias tem dado origem a uma verdadeira dinâmica formativa. Nunca houve e será difícil, num futuro próximo, encontrar outra estrutura que tenha proporcionado uma prática mais coerente daquilo que atualmente se chama a formação contínua e/ou formação em serviço. (…).” Ler mais [+]
António Nóvoa, como representante da sociedade portuguesa de ciências da educação, no 13º congresso do MEM de 1991, referia-se a esta associação como “um movimento pedagógico com características únicas, que se tem destacado na produção de práticas inovadoras de formação de professores e de ação educativa. Herdeiro da melhor tradição pedagógica portuguesa, o movimento da escola moderna tem procurado investir a experiência dos professores, do ponto de vista teórico e concetual, contribuindo para o desenvolvimento científico da profissão docente. Os dispositivos de autoformação participada, pacientemente construídos e alimentados no seio do movimento da escola moderna, constituem o mais importante capital de reflexão na prática e sobre a prática disponível no sistema educativo português. (…).” Ler mais [+]
João Formosinho, professor da universidade do Minho, na conferência de abertura do 18º congresso, felicitava o MEM: “primeiro, pelo feito de ter vivido, ter resistido e ter-se afirmado num modelo que sempre suspeita de tudo o que não vem de dentro, pelo feito que são, em si mesmos, os trinta anos de vivência numa cultura burocrática. Segundo, pelo contributo que deu para, na educação pré-escolar e no primeiro ciclo, se superar um certo atomismo. Uma certa fragmentação, uma certa balcanização, e se dar um sentido às práticas dos professores que estão isolados, que não contactam uns com os outros. Através do MEM, educadores e professores conseguem partilhar experiências e dar um sentido à sua atuação nos jardins de infância e nas escolas primárias. Nisto, não têm realmente paralelo em Portugal.” Ler mais [+]
Jorge Sampaio, presidente da república, em 8 de maio de 2004, quando agraciava o MEM com o título de membro honorário da ordem de instrução pública, dizia que “o movimento da escola moderna é o mais importante movimento pedagógico de professores que existe atualmente em Portugal. Nas últimas décadas, os seus membros têm desenvolvido uma atividade notável na formação de professores e na produção de práticas pedagógicas que visam uma «escola de qualidade para todos». Através desta condecoração, pretendemos manifestar o nosso reconhecimento pelo trabalho de muito mérito que os seus membros têm realizado em todo o país”.